domingo, 20 de fevereiro de 2022

Puxei a carta da morte

 Ao consultar hoje o Tarot eu puxei a carta da morte, XIII. E eu tenho pensado nisso muito ultimamente. Não em morte física, mas em deixar pra trás certas coisas que estão guardadas e que não servem mais. Deixar ir. Morrer para o dia anterior. Se renovar. Mudar paradigmas. Por isso agora eu me recolho em mim mesmo. Observando em mim aquilo que precisa partir. Eu já sei o que é. Coisas devem morrer dentro da gente pra gente voltar a ser livre. O velho parte e o novo se aproxima. Bendita seja a morte.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Conheci uma mulher rica.

 Ontem conheci uma mulher fantástica. De cara ficamos amigos. Ela se parece tanto comigo. A conversa fluiu. A mulher é uma super advogada que trabalha com multinacionais. Eu conheço minha grandeza, mas na hora que ela começou a mostrar a casa dela eu me senti encolher e enfiei o rabo entre as pernas...A amiga mora num verdadeiro palácio. Coisa de cinema. É até difícil descrever toda beleza e bom gosto. Conheci uma pessoa bem rica mesmo. Ela me disse que não liga pra dinheiro. E de fato me pareceu uma pessoa super simples. Mas aqui do meu lado, pude perceber claramente o complexo de inferioridade que eu abrigo dentro de mim. Isso foi esclarecedor, não achava que a riqueza de outra pessoa pudesse me oprimir psicologicamente. Eu me observo porque eu acredito que auto-conhecimento é a coisa mais importante que uma pessoa possa ter.

Isso me lembrou de uma namorada que tive< que não era tão rica assim, mas que viajava umas duas vezes por ano pro exterior, se produzia e se arrumava e ia se divertir me deixando com a sensação de inferioridade latejando na mente. Eu terminei com ela porque depois de 5 anos disso eu comecei a me cansar de me sentir uma barata.
Isso me faz pensar no paradigma que a sociedade nos impõe seja pela educação, seja pelo ambiente de trabalho, que nos torna inferiores ou superiores de acordo com quanto dinheiro e poder temos.
O carro, a casa, as vestimentas tudo acaba favorecendo ou desfavorecendo psicologicamente, pois vivemos uma sociedade de comparação.
É preciso muita auto analise e meditação pra romper o complexo de inferioridade que vem tão arreigado na gente.
A mulher pode ser rica e maravilhosa mas eu sei no máximo vamos ser bons amigos. Porque o complexo de inferioridade é realmente complexo e não se resolve isso facilmente.
Mas nisso tudo eu estou feliz de ver que na minha idade ainda sou sensível e tenho uma mente reflexiva. E que continuarei buscando a superioridade que posso alcançar, que é a de aprender sempre e me tornar uma pessoa melhor. E ai sim, um belo dia, estar bem aprumado em mim mesmo, cheio de uma dignidade irredutível, ganha através do entendimento e da sabedoria.
Essa é a minha reflexão nesse dia.
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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Mais uma do site de relacionamento.

 No meu perfil do site de relacionamento eu disse que tenho 5 filhos, que tem mês que não tem salário. Que eu tenho tantos defeitos mais, mas que por fumar muita maconha ando esquecido quais sejam. Mas que pelo menos sou bonito e inteligente. E que a pessoa corre perigo de se apaixonar por mim...

Ai uma fulana me escreve: você não tá querendo arrumar mulher, mesmo.
E eu que acho que não tô querendo mesmo, respondo:
Esse texto que eu escrevi é um truque pra espantar as mulheres mais burrinhas...

Pulgas e carrapatos me fazem refletir se Deus de fato existe.

 Eu realmente questiono a existência de um Deus bom. Porque a pulga e o carrapato, apenas pra citar dois entre centenas ou milhares de parasitas, são um flagelo. Não há animal selvagem que não sofra com isso. E os domésticos também. Um mundo de sofrimento, de dor e morte. Não há Deus. Não há bondade. Há a natureza e ela é o que é, sem moral. Imagina morrer a dentadas. Imagina ter animais se alimentando da sua comida dentro de você. Não adianta pedir a Jesus. Não adianta acender vela nem fazer uma promessa. A natureza é do jeito que ela é. E é hostil. Por isso sem percebermos, estamos em constante luta pra sobreviver. A natureza não aprecia os fracos. Ela vai selecionando, promovendo uns e aniquilando outros.

Detesto esporte.

 Detesto esporte. Alguém quer ser mais capaz que outros e se esforçam até o sofrimento, até o corpo apresentar problemas. Porque atletas "de ponta" não são saudáveis. E tudo pra se exibir no final. Pra ganhar uma medalha.

Pior é o torcedor. Esse então nem mexe muito o corpo. Grita e se desespera enquanto uns marmanjos correm atrás da bola. Jogo chato. Jogo de repetições. Pequeno mundo, refúgio de quem não tem nada melhor pra perder o próprio tempo. O torcedor é um fanático seja em qualquer grau. Ele acredita numa coisa que não existe, e coloca o coração numa tola distração, se enredando em fortes e artificiais emoções.
O esporte se tornou o que é hoje justamente pra entreter o proletariado. E é o circo que mantém as massas focadas naquilo que não importa realmente. É tanta perda de tempo e energia emocional que me dá pena. É nada além que mais um vício.