sábado, 30 de novembro de 2019

misturando religião e política.

Misturar religião e política é tão antigo como acender uma fogueira usando pauzinhos, friccionando. Porque a religião ao reunir as pessoas num certo estado de espírito, torna-as mais receptivas, mais acolhedoras, mas facilmente manipuladas(pra não dizer bovinos). Parece que o crente e fiel perdem um pouco a capacidade critica, e o pastor leva seu rebanho de acordo com as conveniências. Bolsonaro vai rezar pra Aparecida, e vai nos cultos evangélicos. Vai onde o rebanho for maior. Você não o verá entre as minorias espíritas, umbandistas, budistas, muçulmanas etc. Uma simples questão de quantidade de votos. Mas as Igrejas igualmente agem assim, essas santas prostitutas. Seja lá quem for eleito, terá seu saco puxado, como se badalam sinos. A Assembleia de Deus por exemplo era petista,depois peesedebista, depois Cassabista e agora é bolsonarista...E se o demônio ganhasse uma eleição eu não sei não...E por falar em demônio, ele é o mais fácil de perceber nessa traiçoeira amizade entre políticos e religiosos. Se invoca Deus, diabolicamente. Mas Deus não se mete nesse teatro. Ele apenas assiste de seu camarote. Varias bolas ele lançou pro alto e as observa girar. Nem sempre ele se interessa pelo comportamento humano, pois o cosmos é vastíssimo, e muito mais interessante. Quem curte essa pequenez e mesquinharia são os religiosos que fazem política e os políticos que tentam ser religiosos pra plateia. E claro os demônios, que infestam tudo. Mas não se enganem pois isso é um teste bem importante. Não é só o destino de um país que está em jogo. É o espírito de cada um. E O espirito de cada um é infinitamente mais importante que uma abstração chamada país.

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