sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Quem sou eu pra dar conselhos?

Quem sou eu pra dar algum conselho? E mesmo assim as vezes me pedem. Mas meus conselhos não são muito fáceis, porque eu escolhi pra mim um caminho difícil, fora do sistema,. minimalista, diferente do que é o desejo de toda uma sociedade. As pessoas estão muito envolvidas em ganhar dinheiro, em adquirir coisas , em consumir aquilo que amanhã já perdeu o sentido pra elas e elas ainda tem a mesma fome insaciável que as faz vender o seu tempo que na verdade se traduz na sua própria vida!Tempo é dinheiro então damos o nosso tempo por dinheiro. Ora, dinheiro é uma grande invenção. Fez o mundo prosperar e fez a riqueza se multiplicar. Mas ele mesmo faz o contrário muitas vezes, sendo o motivo da vida ser miserável. Por que pelo dinheiro podemos estar cedendo nossa existência e deixando de ser aquilo que na verdade devíamos fazer que é aprender e nos tornar pessoas sábias. A maiorias das pessoas, mesmo os ricos, muitas vezes são pessoas frustradas porque o dinheiro não aplaca algumas necessidades essenciais. Não temos tempo muitas vezes pra o que realmente importa. Muitas vezes estamos presos a trabalhos que não nos realizam e não nos fazem feliz. Mas tal é a angustia que sentimos ao termos que nos adaptar a sociedade e a um velho mundo que já vinha rodando a muito tempo, que somos como que esmagados nos nossos desejos de realização. Perdemos a grandeza e viramos peças de engrenagens. De um mecanismo que não nos fará pessoas melhores no final das contas. Que mesmo ricos ou com uma vida segura nos deixe no fundo tristes de verdade. Aceitamos o fardo que a sociedade nos impõem. Porque a vida é assim...
Por isso que o caminho fora do sistema é difícil porque é preciso vencer ao mundo Inteiro e a si próprio, pois o que nos incutem é justamente ser parte de algo e de alguma forma isso nos faz perder a integralidade.
O dinheiro bem ganho é uma benção, porém o próprio dinheiro pode representar a escravidão na vida da pessoa. O dinheiro pode amarrar a pessoa a um lugar comum que vai dar em nada.
Outra prisão somos nós mesmo, o que acreditamos que sejamos. Desconhecemos que somos maleáveis. Desconhecemos que podemos mudar. E assim se espera pela morte que tarda a vir.
Certas coisa só percebemos quando desaceleramos. A riqueza tem que vir de dentro. Temos que ser bonitos por dentro, psicologicamente. Temos que nos livrar de nós mesmo e não ser nada de tempos em tempos. Nos reconstruir. Erramos ao atribuir significados ao mundo que nos cerca. O mundo todo nada mais é do que a nossa própria cabeça. A mente da pessoa é seu verdadeiro tesouro, e se não for é sua verdadeira tragédia.

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