domingo, 2 de fevereiro de 2020

A enorme sombra do Cristianismo

Quem me acompanha o que eu escrevo já deve ter notado a minha aversão às religiões. Mas eu fui adquirindo isso ao estudar a história. Mas não ataco o Cristo, mas apenas a religião cristã, sobretudo depois do ano 323. E muita gente deixou de ser minha amiga por entender que eu era um anti cristão. O que não me entristece nem um pouco, pois essas pessoas não considero tanto assim, pois pessoas que se sentem ofendidas com verdades e fatos, sentindo-se ameaçadas no amago, são perfeitos idiotas que nada tem a me ensinar.
Mas hoje foi um dia de uma grande descoberta. Que não sou o único que vive espantado com a cruel desumanidade com que o cristianismo simplesmente foi a pior doença mental coletiva e que durou mais de mil anos de pura maldade e violência.
Herdaram dos romanos a violência brutal e o sadismo.
Se alguém tiver estômago pra conhecer a verdade de um mundo horripilante que supera qualquer ficção de Horror, deve ler " O livro negro do Cristianismo de Jacopo Fo.
Eu achava que tinha noção da maldade humana, mas esse livro, que foca em histórias reais, é de arrepiar. Descendemos de monstros e talvez por baixo na nossa civilidade ainda esteja lá o bruto, sempre pronto a emergir. A história do século XX, mostrou um pouco da perversidade absurda da nossa espécie.
Mas o Livro tem algo de muito positivo e eu acho que é algo a ser peneirado em meio a tanto horror. O fato de entre esses cristão assassinos, haver outros como São Francisco, que alimentavam mortos de fome, e acolhiam leprosos. Que recolhiam os órfãos e ensinavam o caminho de Cristo.
É de se duvidar que Deus exista e que tenha permitido tudo isso em Nome do seu amado filho. Porém, pode-se imaginar que a transmutação do animal humano no ser humano atual, implique num remédio amargo que é o conhecimento do próprio mal. Talvez o mal que foi tanto e por tanto tempo dominador, tenha fortalecido uma resistência em prol do bem. O que nos indigna até a medula pode ser aquilo que nos faça repudiar o mal.

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