segunda-feira, 2 de março de 2020

Jesus pode nunca ter existido.

Uma mentira contada por séculos vira verdade inquestionável. O cristianismo é uma dessas mentiras. A distancia entre as palavras supostamente ditas por Jesus e a real consequência de se pegar isso e criar uma religião é um abismo escandaloso. Muita gente saiu machucada. A religião cristã é sem sombra de dúvida a mais violenta e cruel que já existiu.
Jesus nunca falou em fazer uma religião, ele já tinha a dele: ele era um judeu.
Ninguém questiona que Jesus existiu ou não, exceto os judeus e alguns investigadores interessados na verdade, seja ela qual for.
Mas ele pode ser uma ficção. Uma lenda. Houveram vários Cristos, alguns foram crucificados. Se ele fosse de fato tão Importante pro estado romano e para os Sumo sacerdotes judaicos, porque não deixou registro?
Muitos pensam que os apóstolos escreveram os livro que tem seus nomes. Mas isso não aconteceu porque eram analfabetos na sua maioria. Essas histórias foram sendo elaboradas, com variações. Mas é inegável que a história de Jesus seja uma das mais impactantes. E sua grande influencia é devida sobretudo aos romanos. A Bíblia, o novo testamento, como o conhecemos, foi definido 700 anos depois de Cristo!
Os romanos dominavam a judeia na época de Jesus, era um província romana. Só esse fato, já contribui pra explicar muitas coisas que Jesus disse e porque a mensagem é tão forte.
A moral de Jesus é a do oprimido, do escravo, por isso fez tanto sucesso e por isso os poderosos dominaram o cristianismo nos primeiros séculos. O cristianismo torna o pobre sofredor passivo. Mais isso não acontece com quem estava no controle das coisas. Viram nisso uma facilidade em submeter a
população dominada.
A história de Jesus combina sabedoria e amor com uma violência tremenda. Se não tivesse a violência da crucificação a religião cristã seria apenas para os sábios e não do povo. O povo entendia muito bem de injustiça e muito pouco de amor ao próximo.
Na minha visão quem tornou a sabedoria de Jesus, a sua luz, em uma treva de violência foi Paulo. São Paulo. Não era a toa que ele perseguia e matava seguidores de Jesus, Judeus e não cristãos, e inventou o cristianismo.
Paulo era um homem impressionante. Escrevia muito bem. Mas essa louco. Enquanto Jesus tem várias passagens com mulheres, de amor e igualdade, Paulo achava que as mulheres não podiam pregar sobre Jesus, não deviam descobrir suas cabeças porque era uma coisa ofensiva a Deus. Paulo desvirtuou.
O resto da história tá registrado. Genocídios, Cruzadas que eram mais roubo em massa do que qualquer outra coisa. Padres e Papas assassinos. E por ai vai.
O cristianismo sujou a sabedoria de Jesus. Tanto se fez em nome de Jesus de mal que se percebe que o poder desse nome se presta ao bem e ao mal. Mas Jesus não importa. Não devia ser adorado. Seus ensinamentos sim são divinos. Deviam ser seguidos. Jesus é a muleta, é o ente psicológico que tem uma utilidade pragmática. Mas não torna ninguém melhor. Mas o amor que Jesus ensinou isso sim é o que devia ser louvado. Deus e Jesus são porcarias. Servem pra qualquer coisa. Mas o amor, esse é a síntese. Deus e Jesus podem nem existir, mas o amor existe. Se for pra acreditar em Deus, que o amor seja Deus! assim não estaremos separados em religiões e se temos amor ao próximo como animais ainda temos esperanças de nos tornar humanos.

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