quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Ladrões!

 Ladrões, ladrões: onde olho vejo ladrões!

Estão por toda parte. Nos subtraindo. Nos enfraquecendo. Nos vampirizando.
Não estão na rua, mas na nossa casa, no nosso jardim, no nosso território pessoal.
Estes ladrões que nos sugam as energias são as coisas que fazemos mas não concluímos. Aqui do meu lado tenho um Buda ladrão. No meu jardim tenho mato crescendo e isso, toda vez que observo, me debilita.
Um jeito de fazer as coisas é começa-las e deixar que amadureçam e que evoluam no processo criativo. Mas elas pode se tornar muitas. Por isso ter 30 quadros encomendados é tão difícil. Temos que lidar com uma coisa de cada vez, mas todas elas nos roubam alguma atenção.
Imagine uma conta não paga. Aquilo pode estar no fundo da gaveta, mas de alguma forma está roubando nossa alegria de viver.
Então eu desejo a mim mesmo e a todos coragem. Pequenos demônios acabam formando um grande monstro. Mas é possível lidar com cada demônio. Tomando o cuidado de esgotar o assunto.
Viver em paz implica em estabelecermos ordem. Nem que a ordem seja pessoal, que nos livre do clamor das coisas inacabadas. Cada demônio concluído é um alívio. Pra matar todos os demônios temos que começar por um deles. Depois o outro, e assim vencendo cada fantasma insepulto, vamos ficando mais energizados. Mas não é fácil. Tem que meditar muito.E se não souber meditar, ore. Entre em acordo consigo mesmo. Vista a armadura e vá pra batalha. Essa sim é uma guerra santa.
Liza Capeleiro

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