sexta-feira, 24 de abril de 2020

sexo

Sexo. Coisa muito íntima. O sexo sempre está ali, como o inconsciente. Podemos estar focados em algo bem diferente, rezando por exemplo,e o sexo está no seu lugar, vivo, aguardando ser chamado. sempre pronto. Ver pode desperta-lo. Ouvir. Um cheiro. Ele é um dos fundamentos de tudo, por ser tão básico e vital. Mesmo pessoas não querendo ser país, as vezes são ludibriados pelo desejo imperiosos que os arrasta...Como marionetes são manipulados por essa força invisível que tem a ver com a vida e sua perpetuação. Nem precisa Deus dizer crescer e multiplicai-vos...Não é questão de ter essa obrigação, mas de ser arrastado pra ela pelo amor erótico. É como um veneno que precisa ser colocado pra fora. Como uma fome. É onde o animal e toda uma elaboração mental, fantasiosa, se combinam. Quantas obras de artes, poemas e músicas, quantas lindas histórias de amor, onde o sexo mesmo não parecendo é a foma motriz.
Mas o sexo não deixa de ser uma prisão. Difícil fugir dela e transcende-la. Mas com o tempo se consegue colocar um pouco dessa energia em outras coisas. Se libertar do desejo pode parecer chato mas é uma benção também. O sexo que nos cobra tanto por toda uma vida não passa de algo um tanto monótono. Conflituoso. Possessivo. Obrigação. Dever. Necessidade.
O sexo é uma coisa linda, mas quando ele termina, é lindo e uma libertação. Não que eu esteja livre, mas a cada dia o sentimento da vida diminui e o sentimento da morte aumenta. E cada vez mais a gente se interessa pelo espírito de uma pessoa do que pelo corpo. Os corpos um dia param de falar. Mas as conversas continuam. Por isso os idosos parecem puros. Mal se imagina o que aprontaram! Voltam a ser como crianças inocentes(excluindo velhos tarados que são aberrações). Aprender a morrer é abrir mão da vida...Aprender a morrer é muito sábio.

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