domingo, 20 de outubro de 2019

refletindo sobre o desejo de matar

Eu tô lendo o livro do Janot, entre outros. Onde ele diz que gostaria de matar o ministro do STF, O Dr. Gilmar Mendes. O Janot merece até aplausos pelo relato, que envolve muitos personagens poderosos que participam do poder. É interessante ver como esse país é corrupto. Quanto a matar o Gilmar Mendes, ora quem poderá lhe jogar a primeira pedra? Acho que milhões nesse país já tiveram esse tipo de divagação. Os seres humanos se matam mesmo, desde os primórdios do mundo. Claro que isso é um pecado mortal. Embora numa guerra se receba medalha por matar gente como a gente. Mas a diferença de um assassino pra alguém que já pensou em matar alguém, é o assassinato em si. Então o Janot passou perto de atravessar a fronteira do sentir e do praticar. Não matou. Mas o relato de certa forma é sugestivo. E representa bem o ódio que a injustiça , a calúnia provocam e que pode alçar níveis bem perigosos. Nessa história, e em todas as outras onde acontecem crimes de homicídio, me parece, que o verdadeiro inimigo não é aquele que odiamos, nem o que disse ou o que fez, mas é o sentimento de fúria que podemos trazer em nós. Nunca é demais lembrar pra não alimentar essa fera. No final das contas, só o amor nos protege de nós mesmos e dos outros.

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