sábado, 5 de outubro de 2019

Não gosto de santo.

Eu não gosto de santo, de nenhum tipo. Mas entendo quem gosta. Entretanto eu preciso falar algo sobre a santidade. Pra começar, eu queria lembrar que desde os primórdios da religião cristã, lá pelo seculo II D.C, quando o chefe da Igreja, o sumo pontífice(exatamente como eram chamados os Césares), começaram a disputa do poder, já foram chamados de sua santidade. Ora, essas santidades eram em geral pessoas impiedosas. Não exitavam em mandar matar, e impuseram um regime de terror, tudo em nome de Cristo. Já os ditos santos, mesmos, aqueles que se mortificavam, aquele que abria mão da vida pela fé, aquele que não tinha nenhum tipo de relação sexual, é o tipo de pessoa que aprendeu a negar tudo para si. "Se digo não para mim, digo sim para Deus". Pobreza, fome, sofrimento, suplicio. Há quem ache bonito a pessoa passar por todas essas coisas, que foram como que pilares e exemplos da fé. Mas me parecem péssimos exemplos. O santo já começa se equivocando ao achar que sentir amor erótico é pecado, sendo que esse tipo de amor é tão natural e tá mais pra um milagre do que pra uma maldição. Se o sexo é pecado, então todo ser sexuado além do homem é pecador. Assim o mundo inteiro peca. Quando Deus diz vai lá cresçam e se multipliquem ele tava dizendo em outras palavras que era vontade dele que as pessoas fizessem sexo, pois sem ele não há multiplicação...Outra coisa errada, é se matarem, abrirem mão da vida pela fé e pela igreja, a mesma que cometia tantos crimes.
Ao meu ver é um grande equivoca atribuir ao cristianismo a bondade e o amor ao próximo pois essas coisas já existiam a muito tempo. Mesmo antes de existir um Deus, ou dele ser descoberto< as mães já amavam os filhos, assim como um animal ama a sua prole.
Vivemos num mundo de abundancia. Temos tantas capacidades. Mas o santo é um tipo de negação do potencial humano.
Se eu ou você que me lê, tivesse um filho santo, por exemplo, ficaria bem preocupado e procuraria um psicólogo.
Mas a igreja endeusou os santos sobretudo porque eles eram inofensivos, e tinha um perfil que eles gostavam e queriam que todos tivesse. Ou seja, cordeiros castrados.
Eu não gosto de santos, sobretudo porque eles são artificiais. Eles são aqueles modelos que ninguém poderia seguir sem comprometer a própria sanidade mental. Eles são a negação da alegria de viver. A sua humildade, a sua pobreza ostensiva nada mais são do que uma vaidade e uma luxuria proverbial. Os santos são, em ultima analise seres humanos degenerados, que que massacraram a própria natureza. Pegaram todas as qualidades que receberam de Deus e decidiram que eram coisas do mal pecaminosas.
Mas que o bom Deus tenha piedade de todos os santos e os perdoe por serem no fundo tão exibidos. Que os perdoe por terem se tornados meras estátuas, onde o pobre fiel vai fazer pedidos, qual um mendigo espiritual que ainda não entendeu o próprio poder da mente que Deus lhe deu, e não o usa. Diante da estatua do santo, como uma criança faminta, quer que soluções caiam do céu. Elas próprias não podem ser santas pois são humanas demais. E os santos, não passam de fraudes. os verdadeiros santos são os animais. Eles não pecam, porque o pecado é o preço da inteligência. Deus não deu a ninguém a santidade, mas deu o pecado, pois o pecado de alguma forma ensina mas do que qualquer santo. Pois o pecado é a nossa verdade em conflito, o que gera entendimentos. A pessoa que busca ser santa jamais alcançará a plenitude. Porque tal pessoa está se aleijando.

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